terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Lost 4a. Temporada


Até bem pouco tempo atrás eu não acompanhava nenhuma série de TV. Sempre achei complicado seguir a grade de programação dos canais. Mas de um ano pra cá, seguindo o conselho de alguns amigos, comecei a assistir várias séries, como Lost, Heroes, Dexter, The Office, My Name Is Earl, Pushing Daisies. Dentre todas elas, a minha preferida seria exatamente Lost.
Se na Primeira Temporada, o atrativo maior era saber o que se passava com esses sobreviventes em uma ilha misteriosa, da Segunda em diante somos apresentados a uma completa nova mitologia, um universo criado em torno de grandes corporações, fenômenos sobrenaturais, números, mistérios tão bem delineados que conquistaram uma legião de fãs, dos quais eu me orgulho hoje de fazer parte. A série equilibra como poucas o suspense, a ação com o desenvolvimento de personagens, todos com um arco dramático importante, comédia, romance, drama e principalmente, uma narrativa pós-moderna que nos faz move dentro do tempo e do espaço.
Além disso, é pioneira em explorar tudo o que é tipo de mídia, como jogos de realidade alternativa, episódios para celular, podcasts, tudo para instigar ainda mais os fãs.
Pois a Quarta Temporada está magnífica em seus quatro primeiros episódios. Os flashforwards nos intrigam e nos remetem a um novo jogo de quebra-cabeça, ligar os pontos dos acontecimentos dos presente para o futuro, tal qual filmes como Amnésia, 21 Gramas e Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças.
Muitos reclamam que Lost é um emaranhado de perguntas sem nenhuma resposta. Mas a graça é justamente você ir digerindo as pistas, encaixando os fatos, montando o quebra-cabeça, debatendo com os amigos. É um exercício fascinante. Não sei se vamos encontrar todas as respostas mastigadinhas, com um desfecho didático ou uma reconstrução ponto a ponto. A trama sempre nos levou a pensar e eu espero que assim permaneça até o final da sexta temporada.
Quanto a mim, já estou ansioso pelo quinto capítulo no final desta semana.