Se por um lado fiquei feliz com os 4 Oscar's para A Origem, Roteiro Adaptado para Aaron Sorkin, e os prêmios para Christian Bale e Natalie Portman, me irritei bastante com o resultado geral, com a consagração parcial (apenas 4 Oscar's, mas todos entre os principais) de O Discurso do Rei. Não acho o filme ruim, inclusive louvo a premiação de Colin Firth, mas não representa qualquer avanço em sua estrutura simplista e narrativa sem imaginação. Digamos que seria um ótimo vencedor do Oscar nos anos 80 ou 90, mas em 2011, a Academia precisava mostrar um pouco mais de ousadia, ou demonstrar que sabe ler o momento atual, segundo qual deveria ter premiado A Origem ou Cisne Negro (mas a Academia sabidamente tem restrições quanto a esses tipos de cinema) ou A Rede Social, que revelou ao menos uma estrutura moderna e uma forma inteligente de contar uma história, além de captar o espírito do jovem do novo milênio, ou seja, todos três são mais relevantes e terão lugar mais apropriado na história. Na categoria de Melhor Diretor, mais equivocado ainda premiar o inexpressivo Tom Hooper. Além de ficar devendo no aspecto meritório da técnica, a razão histórica também se perdeu. Ora, a Academia é uma instituição americana e perdeu a chance de sublinhar a chegada de uma nova geração de diretores, que serão os grandes expoentes da indústria cinematográfica nos próximos anos. David Fincher, Christopher Nolan (esse nem indicado foi), Darren Aronofsky, David O. Russell e acrescento outros que não fizeram filme esse ano: Paul Thomas Anderson, Quentin Tarantino, Spike Jonze, Sam Mendes, Marc Forster, entre outros, são os diretores jovens que se constituem a esperança para Hollywood. Uma geração privilegiada, só comparável à safra que surgiu no final dos 60, início dos 70 (Coppola, De Palma, Spielberg, Lucas, Malick, Scorsese, Altman, etc.), pois na maior parte do tempo, grandes cineastas surgem aos poucos. Pois a Academia tinha a chance de destacar esse momento, mas desperdiçou, numa cerimônia que lembrou Shakespeare Apaixonado vencendo O Resgate do Soldado Ryan. A esperança de todos os cinéfilos, entretanto, não se esgota facilmente. Como na vida, a justiça "fílmica" tarda, mas não falha. Assim como Martin Scorsese teve que aguentar perder para Rocky, O Lutador, Robert Redford e seu "Gente como a Gente" e Kevin Costner e seu "Dança com Lobos", tenho certeza que Fincher, Aronofsky e Nolan vão voltar muitas outras vezes ao quinteto de Melhor Direção no anos que virão. Quanto à Tom Hooper, não tenho a mesma certeza, sinto que ficará marcado como uma "pisada na bola" na história do Oscar. A única coisa que sei é que, se eu fosse inglês, começava a rodar um filme sobre a Princesa Diana ontem, e já podia encomendar meu Oscar. Enfim, Oscar é assim mesmo. É igual Copa do Mundo, mesmo quando a gente não gosta da qualidade técnica (Copa 90 ou 2006? alguém?), nós sabemos que na próxima edição estaremos lá, torcendo, cornetando e apreciando.
Prosseguindo nas sessões da Nova Hollywood, segue alguns filmes que vi com meu pai, em sequência.
Perdidos na Noite (Midnight Cowboy, 1969) de John Schlesinger. Com Jon Voight, Dustin Hoffman, Sylvia Miles, John McGiver, Brenda Vaccaro, Barnard Hughes, Jennifer Salt, Bob Balaban, Ruth White e Gary Owens. Um filme maravilhoso, muito bem dirigido que foca na relação de dois renegados na grande Nova York. Jon Voight está ótimo em seu melhor trabalho, representando a ingenuidade e uma auto-confiança inexplicável de seu Joe Buck, que acredita ter o necessário para se dar bem como prostituto, mas não coleciona muitos êxitos na jornada. Por outro lado, Buck precisa se aliar a um maltrapilho, doente, decrépito, vivido com intensidade por Dustin Hoffman. É Ratso Rizzo, um dos seus personagens mais ilustres. O clima da revolução, que sacudiu Hollywood nessa época está ali, em cada frame, e as músicas do filme são perfeitas para enfatizar exatamente isso, evocando em nós uma saudade de um tempo de idealizações, perdido em algum lugar do caminho, mesmo para quem sequer viveu nos anos 60/70 como eu, ou ainda era muito jovem, como meu pai.
Caminhos Mal Traçados (The Rain People, 1969) de Francis Ford Coppola. Com Shirley Knight, James Caan, Robert Duvall, Marya Zimmet, Tom Aldredge, Laura Crews, Andrew Duncan, Margaret Fairchild e Robert Modica. Dizem que Coppola foi o primeiro a romper a barreira da Universidade para a realização de filmes, abrindo (ou arrombando) a porta para a nova geração. Este pequeno filme foi uma surpresa. É a história de uma esposa (Shirley Knight), que surta quando descobre que está grávida, e resolve “chutar o pau da barraca” e botar o pé na estrada, sem qualquer plano. No caminho, encontra um jovem (James Caan), que acabou de ser dispensado da faculdade, por não poder mais jogar football. Conhecendo esse rapaz, que demonstra ser ainda mais desorientado que ela, ingênuo e talvez com um algum problema mental, a protagonista vai assimilar transformações que poderão definir os novos rumos da pessoa que ela deseja se tornar. As atuações são o ponto alto, destacando ainda um jovem (mais já calvo) Robert Duvall. O tema, como muitos desses filmes, é liberdade e amadurecimento, e é um filme que merece ser descoberto.
M.A.S.H (Idem, 1970) de Robert Altman. Com Donald Sutherland, Elliot Gould, Tom Skerritt, Sally Kellerman, Robert Duvall, Roger Bowen, Rene Auberjonois, David Arkin, Gary Burghoff, Fred Williamson, Michael Murphy, Indus Arthur, Kim Atwood, Carl Gottlieb, John Schuck, G. Wood. Bud Cort, Danny Goldman e Corey Fischer. A Irreverência de Robert Altman foi apresentada ao mundo nessa sátira da guerra em pleno 1970. E a recepção foi ótima. A partir desse filme, Altman iniciou a descontrução de gêneros que lhe é tão peculiar. Escalando atores sem qualquer apelo junto ao público, mas especialmente talentosos, conhecidos como character actos, e costurando situações cotidianas da Equipe Médica Americana na Guerra da Coréia, sem a qualquer preocupação em contar uma história propriamente, Altman aposta na improvisação e na balbúrdia, colocando inclusive os personagens para falar ao mesmo tempo, o que se tornou uma marca na sua carreira. Particularmente, foi o filme que menos gostei da leva, porque nem sempre funciona , parecendo às vezes uma coleção de esquetes agrupadas em um único filme, mas é fácil perceber o motivo do sucesso e de ter se tornado referência na filmografia dos anos 70.
Após terminar de ler o livro Easy Riders, Raging Bulls – Como a Geração Sexo, Drogas e Rock n’ Roll Salvou Hollywood, de Peter Biskind, a vontade de assistir os filmes da denominada Nova Hollywood me corroeu. Faz mais ou menos uns 10 anos que soube da existência desse livro, através da revista Set. O livro conta sobre o processo de renovação que ocorreu em Hollywood, na virada dos anos 60 pros 70, onde jovens talentos emergiram, em um momento crucial para o cinema norte-americano, até o declínio da maioria, em virtude do estilo de vida sem limites, da arrogância, decretando o fim de uma era. Assim, logo formatei uma lista, a fim de ver ou rever aqueles filmes, com uma ideia mais clara do contexto em que surgiram. Chamei meu pai para me acompanhar na missão. É uma oportunidade maravilhosa de termos uma atividade juntos. E se pra mim tem esse valor de apreciação artística e fílmica, para ele, há um componente ainda maior, pois ele era um pré-adolescente na época, então poderá relembrar a perspectiva que ele tinha e compará-la com sua visão de adulto. Os três primeiros filmes que vimos foram Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas, A Primeira Noite de um Homem e Sem Destino. Bonnie & Clyde é um marco, porque simboliza o jovem Warren Beatty tomando as rédeas de uma produção, dando liberdade para o seu diretor e criando um filme que não tinha medo de usar a violência. Antes desse filme, não se podia mostrar as consequencias de um tiro, era obrigatório o corte. Desafiando as convenções, e flertando com o cinema europeu, Arthur Penn apresenta à nova geração um estilo de filme contestador, resgata o gênero do cinema de gangster e abre espaço para um novo tipo de cinema. No mesmo ano, Mike Nichols lançava A Primeira Noite de um Homem, que é um filme delicioso de assistir. Entre as razões para importância dessa obra, gosto de destacar o modo inédito como aborda o sexo, pois a revolução sexual já estava em marcha em 1967, só os conservadores donos dos estúdios que não viam. Mas também o filme inova na forma de trabalhar a câmera e lança a carreira de Simon and Garfunkel, que talvez jamais conhecêssemos se não fosse a tilha sonora, que é um dos exemplos perfeitos de músicas que casam perfeitamente com as cenas. Mas talvez a maior contribuição foi abrir as portas para os “feios talentosos”, como Dustin Hoffman. Se não fosse o sucesso do filme, talvez não haveria espaço para Pacino, De Niro e tantos outros. E, por fim, vimos Sem Destino, que, sem dúvida, escancarou as portas da nova Hollywood. É incrível que tenham permitido Dennis Hopper e Peter Fonda tocar um projeto como esse, mas é fácil notar o motivo do filme ter feito tanto barulho. O filme tem um fiapo de história, mas consolida a imagem da contracultura e dialoga com os jovens, que à época se sentiam reprimidos, censurados e discriminados por serem diferentes. A cena do cemitério é perturbadora até hoje, denotando uma viagem alucinógena de forma intrigante. Talvez Sem Destino tenha amplificado o discurso de Bonnie & Clyde, em sua proposta contestadora e trazendo os diferentes como vítimas do sistema. Aliás, é fácil entender o sentimento que o filme tenha trazido de que os loucos teriam tomado o controle, o poder. E ainda tem Jack Nicholson, filosofando enquanto queima uma baseado. Só o fato de ter revelado um ator tão importante, já valeria. Bom que ainda podemos apreciar as paisagens das estradas dos Estados Unidos, ao som do bom e velho rock n’ roll. Nossa jornada vai continuar, e sempre que puder, compartilharei essa experiência aqui.
Vou falar a verdade. Há um tempo atrás, eu considerava a TV como entretenimento de segunda categoria. Arriscava assistir alguns episódios de algumas séries, principalmente de comédias, mas para mim, aquelas histórias jamais poderiam reproduzir a intensidade, profundidade e a magia do cinema. Isso, até assistir Lost.
Assisti o piloto de Lost quando a série já estava na Terceira Temporada e já gerava um burburinho entre fãs e críticos especializados. Assisti ao lado do meu irmão, alugamos o box da Primeira Temporada quando ainda compartilhávamos o mesmo quarto e o mesmo computador. Fui fisgado desde a primeira cena. O preconceito caiu, tudo o que eu queria era devorar aqueles DVD’s. O primeiro feito de Lost na minha vida foi esse: dissipar minha discriminação contra produções da TV. E graças a Lost, conheci Six Feet Under, Battlestar: Galactica, Damages, Dexter, Fringe, Twin Peaks, entre outras.
É certo dizer que o primeiro elemento que me cativou foi a aventura. Uma ilha misteriosa, um monstro de natureza desconhecida, explorações na mata. Porém, já a partir do segundo episódio, somos atingidos pelos flashbacks e assim, a aventura da história é acompanhada pelo fascínio imediato em relação às personagens, enquanto vamos conhecendo um a um, intrigados pelo passado daquelas pessoas e das coincidências que rondam a vida dos sobreviventes. Cada flashback passou a ser uma pequena peça até que pudéssemos conhecer a história de vida por trás da cada lostie, o que atribuiu-lhes um aspecto tridimensional e desenvolveu a empatia e identificação essencial para que o telespectador passasse a se importar com seus destinos.
Por esse motivo, aliás, a série conferiu tanto peso e tanta emoção às cenas em que personagens regulares morriam. E como morriam. Lost nos comunicava que os perigos eram reais e por mais que nos apegássemos, iríamos perder alguns pelo caminho.
Entretanto, quando chega a Segunda Temporada, somos apresentados a um novo elemento: a ficção científica, a mitologia da série. Evidentemente, eu, como fã de Guerra nas Estrelas, Exterminador do Futuro, Matrix, Senhor dos Anéis, me tornei viciado na série, que combinava de forma coesa esses elementos de fantasia, ficção científica e drama. Foi nessa ocasião que descobri uma enorme comunidade virtual, pessoas que debatiam cada ponto, cada frame, cada detalhe, que procuravam as mais curiosas mensagens subliminares e referências à literatura, filosofia, religião e cultura pop, que formulavam teorias das mais fantásticas às mais absurdas. Pessoas, que como eu, eram instigadas e impactadas com essa trama de tantas camadas, tantos mistérios, tantas costuras. Descobri que Lost era bem mais que uma série. Era um universo. Estudei sobre a equação de Valenzetti, o efeito cashmir, teorias do buraco da minhoca, traduções de hieroglifos. Li blogs, foruns, e até uma enciclopédia virtual totalmente dedicada a série e alimentada pelos próprios fãs. Me senti parte do bando, um iniciado, que podia debater sobre a Iniciativa Dharma, os números, a lista de Jacob etc.
Nessa mesma época, eu mesmo, já um ávido lost fan, passei a vender a idéia e influenciar outros amigos, que assim como eu, começaram do “zero” até alcançar a jornada do ponto em que série estava. Pouco a pouco, Lost se tornou um evento, um ritual e um pretexto para amigos que compatilhavam a mesma paixão pelas histórias e pelos personagens. As sessões de Lost em grupo se tornaram deliciosas, os debates na mesa do almoço foram marcantes e a experiência de ver TV voltou a ser uma atividade coletiva, embora quase não mais utilizada a TV em si, mas a ampliação do conceito.
Como se não bastasse, Lost introduziu os chamados flashforwards, ou seja, entremeou a história com cenas do futuro, o que representou outro aspecto que eu admirava em alguns filmes: narrativa não-linar. A partir disso, era preciso montar quebra-cabeças e estar atento às informações que nos era reveladas a cada novo episódio. Além disso, esses flashes mostravam personagens fora da ilha, algo que pensava eu só iria acontecer nos últimos capítulos. Paradigmas que se desmontavam e demonstravam uma positiva inquietação dos produtores/roteiristas. Tão surpreendente quanto, a série resolveu contar histórias sobre o passado da ilha da maneira mais inusitada possível. Foi o momento em que se iniciaram as viagens no tempo, tema que sempre adorei em filmes como De Volta para o Futuro, Exterminador do Futuro, 12 Macacos, e até mesmo o clássico A Máquina do Tempo.
Então veio o começo do fim, a Sexta Temporada. Como sempre, nova quebra na narrativa e introdução de um novo elemento: a realidade paralela/alternativa. Confesso que fiquei boa parte da temporada me degladiando, sem querer aceitar essa realidade, quase gritava: “esqueçam os flash-sideways, me mostrem a ilha”. Confesso que me ressenti de saber que alguns mistérios ficariam no ar, afinal, parecia um tanto arbitrário da parte dos produtores. Porém, acima de tudo, residia o voto de confiança, uma vez que se tratavam de uma série que nunca tinha me decepcionado.
Logo de primeira, percebi a divisão dos grupos. Lost sempre tratou de dicotomias como fé x ciência, destino x livre arbítrio, bem x mal. Enquanto os pólos pendiam, o grupo foi se dividindo, mas essa não era bem minha preocupação. Tudo isso é a visão de mundo de cada um, que no final das contas, ficou preservada, pois como tudo da vida, não há ponto definitivo. Assim como eu posso pegar a Biblia e fazer minha interpretação, a fim de provar meu ideário. Assim como eu posso ouvir um discurso e tomar minha conclusão pessoal sobre o assunto, independente do que quer que seja. Do mesmo modo, Lost deixou o campo aberto. Você pode encontrar motivos para defender o livre arbítrio, mas também há espaço para uma interpretação absolutamente determinista. O que importa é a orientação de cada um. Da mesma forma, quem gosta de ciência, ou pseudo ciência poderá se esbaldar montando uma explicação racional para a luz da ilha, que nada mais é do que radiação de raios eletromagnéticos pulsantes. E quem quiser pode viajar sobre civilizações egípcias e especular sobre a estátua de Anubis ou Taweret. Finais abertos são frustrantes para o grande público, mas para quem é acostumado com a linguagem cinematográfica, é recompensador, porque prolonga a reflexão e reverbera na ação do tempo.
A despeito de tudo isso, minha real apreensão quanto ao final era simplesmente os flashsideways e sua aplicação para a história principal: a ilha e os sobreviventes do Oceanic 815. Entretanto, o que era implicância e preocupação se tornou a mais grata surpresa do fim dessa jornada. Se Lost sempre apresentou dicotomias, dois lados de uma mesma moeda, havia uma reservada para o fim: vida e morte.
A primeira coisa que me passou pela cabeça foi a série Six Feet Under, que termina impactando o telespectador com a noção de finitude e brevidade da vida. Porém, se naquele seriado, a morte se apresentava como o ponto final e fim da existência, Lost me trouxe o mesmo impacto, mas com o acalento da esperança. Para mim, que creio em pós-vida, foi arrebatador, pois trouxe uma profunda reflexão sobre o sentido da vida, com o valor de nossas ações até além, e nos dá alento através da dimensão de que nossa existência nesse chão, com fraquezas e imperfeições, é apenas uma passagem para um porvir glorioso.
Por fim, a questão relacional se mostrou a parte mais essencial de toda a trama da série. Cada personagem marcou a vida um do outro e isso terá implicações eternas, será uma marca indelével, que nem a morte poderá extinguir. O lema “live together or die alone” se expande, à medida em que o corpo de Jack, um “tipo de Cristo” que se sacrifica em favor de seus amigos, jaz entre os bambus, e seu olho se fecha e sua alma se esvai. Ele pode ter morrido sozinho, mas os relacionamentos e atos de misericóridia e amor se espraiam para além da vida. Mas além disso, é o pai de Jack que irá despertar sua consiência para uma nova percepção, o que é muito importante, em se tratando de um tema recorrente, os conhecidos “daddy issues”.
Aqui, portanto, os mistérios e a mitologia perdem um pouco a importância. Poderão ser retomados posteriormente, no momento propício, afinal são realmente divertidos e intrigantes. O que fica são as personagens, que refletem a nós mesmos. E a ponte de relacionamentos que deve encher nossas vidas, o que me remete ao filme Na Natureza Selvagem e o trecho da música dos Beatles, postada por Ana Maria Bahiana: “and in the end, the love you take is equal to the love you make”. Aí percebo que nunca assisti um episódio de Lost desacompanhado, ou seja, a série é em si mesma um elemento de convergência de relacionamentos, por todos os motivos que já aduzi. Assim, a maior surpresa de Lost não foi uma reviravolta ou uma resposta de causar perplexidade, mas o que significa a série, pois depois de tantas coisas boas que me marcaram, ainda tinha espaço para mais um ensinamento. A vida é uma aventura, cheia de mistérios, debates, polarizações, tragédias e redenções. Mas só será plena e transcendente se compartilharmos com amigos. E isso se propagará para além da eternidade.
Pro pessoal que reclama que eu não aviso os filmes que eu salvo no meu PC, preparei a lista:
Um Homem Sério (A Serious Man, USA 2009) de Joel e Ethan Coen. Com Michael Stuhlbarg, Adam Arkin e Richard Kind. Em 1967, Larry Gopnik é um professor que tem sua vida modificada quando sua esposa decide impedir que ele e seu estúpido irmão saiam de casa.
Educação (An Education, UK 2009) de Lone Scherfig. Com Carey Mulligan, Peter Saarsgard, Alfred Molina, Emma Thompson, Rosamund Pike, Dominic Cooper, Olivia Williams e Sally Hawkins. Durante os anos 60, a vida de uma garota de 17 anos muda completamente depois que ela conhece um homem de 35 anos, que começa a cortejá-la com jantares elegantes, clubes e viagens. O comportamento do rapaz conquista também o pai da garota, mas coloca em risco o futuro da garota na Universidade de Oxford.
Che: Parte Dois (Che: Part Two, USA 2009) de Steven Soderbergh. Com Benicio Del Toro, Catalina Sandino Moreno, Franka Potente, Demián Bichir, Rodrigo Santoro. Segunda parte da cinebiografia de Ernesto Che Guevara.
Harry Potter e a Ordem da Fênix (Harry Potter and the Order of the Phoenix, USA 2007) de David Yates. Com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint e outros. Harry retorna a Hogwarts para cursar o quinto ano e descobre que muitos na comunidade bruxa não acreditam em sua história sobre o recente encontro com Lorde Voldemort, preferindo negar a possibilidade de que o maléfico bruxo tenha ressurgido. Receoso das intenções de Alvo Dumbledore com a volta de Voldemort, o Ministro da Magia, Cornélio Fudge, indica uma nova professora para Defesa Contra as Artes das Trevas, Dolores Umbridge, com o trabalho de vigiar diretor e alunos. Contrariando as expectativas dos jovens bruxos, Dumbledore aceita a indicação, para evitar polêmicas. Mas a qualidade do ensino de Defesa Contra as Artes das Trevas cai e assim, os jovens bruxos ficam terrivelmente despreparados para se defenderem contra as forças do Mal que ameaçam a comunidade mágica, forçando Harry e seus amigos Rony e Hermione a tomarem as rédeas da situação. Em encontros secretos com um pequeno grupo de alunos auto-intitulados "Armada de Dumbledore", Harry os ensina como se defenderem contra as Artes das Trevas, preparando os jovens bruxos para os tempos difíceis que virão.
Leonera (Idem, ARG 2008) de Pablo Tapero. Com Martina Gusman e Rodrigo Santoro. A história de Julia, uma mulher grávida, que é acusada de ter matado seu namorado, e é encaminhada para uma penitenciária especial.
Os Desafinados (Idem, BRA 2008) de Walter Lima Jr. Com Rodrigo Santoro, Selton Mello, Claudia Abreu e Alessandra Negrini. Nos anos 60, cinco amigos músicos formam uma banda e vão para Nova York, com o sonho de tocar no Carnegie Hall. Lá, conhecem a filha de um brasileiro com uma americana, que se junta ao grupo.
Quanto Vale ou É por Quilo? (Idem, BRA
Um Sonho Possível (The Blind Side, USA 2009) de John Lee Hancock. Com Sandra Bullock, Kathy Bates e Tim McGraw. Família rica do subúrbio acolhe um jovem sem-teto que acaba virando um astro do futebol.
As Crônicas de Spiderwick (The Spiderwick Chronicles, USA 2008) de Mark Waters. Com Freddie Highmore, Mary Louise Parker, Nick Nolte, Martin Short e David Strathairn. Três irmãos se mudam com a mãe para uma casa em ruínas e logo se vêem transportados para um mundo de criaturas mágicas.
Waking Life (Idem, USA 2001) de Richard Linklater. Com Ethan Hawke. Enquanto sonha, um homem encontra diversos personagens que compartilham com ele suas percepções sobre a condição, a realidade e a exitência humana.
Onde Vivem os Monstros (Where the Wild Things Are, USA 2009) de Spike Jonze. Com Max Records, Catherine Keener, James Gandolfini e Lauren Ambrose. Max, um garoto travesso, foge de casa depois de uma briga com sua mãe. Durante sua fuga, usando a imaginação, ele cria uma floresta habitada por animais selvagens e monstros exóticos, onde ele é o rei.
Esse ano o resultado do ranking pouco refletiu no Oscar. Nas categorias Melhor Filme e Melhor Diretor sim. The Hurt Locker foi o filme mais premiado do ano e levou também o da Academia, assim como sua diretora, Kathryn Bigelow, que marcou a história como a primeira mulher a vencer, o que foi repercutido em todo o mundo. Nas categorias, Ator e Atriz Coadjuvante, a lógica também prevaleceu. Christoph Waltz e Monique lideraram o ranking o tempo todo e com uma folga absurda, de modo que não poderia haver outro resultado, seria uma grande injustiça. Pois foi nas categorias de Ator, Atriz, Roteiro Original e Roteiro Adaptado, que ranking "furou". Jeff Bridges ganhou como Melhor Ator, e isso foi bastante celebrado pela imprensa e pelos críticos, porém George Clooney pontuou um pouquinho mais que ele. No caso de Melhor Atriz foi pior porque Sandra Bullock venceu, mas três atrizes estavam na sua frente e com pontuação bem maior: Carey Mulligan, Meryl Streep e Gabby Sibide. Quanto ao roteiro, se a lógica tivesse prevalecido, os vencedores seriam Amor Sem Escalas (Up in the Air) e Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds), porém Guerra ao Terror (The Hurt Locker), o quarto entre os roteiro originais, pegou carona no prestígio do filme e derrotou Tarantino, além dos filmes 500 Dias com Ela (não indicado) e Um Homem Sério (dos irmãos Coen que receberam esse prêmio há dois anos atrás por Onde os Fracos Não Tem vez). No Roteiro Adaptado, deu Preciosa (Precious), o que foi considerado pela maioria como a grande surpresa da noite.
Até o final do ano, quando o ranking voltará. Não porque tenha qualquer relevância, mas somente pelo fato de me divertir com isso.
Diferentemente dos anos passados, haverá 10 indicados nessa edição do Oscar, assim parece que fica mais fácil prever os indicados. Se obedecerem o ranking, eles serão Guerra ao Terror (The Hurt Locker), Amor Sem Escalas (Up in the Air), Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds), Up - Altas Aventuras (Up), Preciosa (Precious), Avatar (Idem), A Serious Man, Se Beber Não Case (The Hangover), An Education e 500 Dias com Ela (500 Days of Summer). Ne verdade, é muito provável que Invictus e Distrito 9 entrem no lugar de Hangover e 500 Dias. Guerra ao Terror é o favorito, embora haja muito lobby por Avatar, o filme recordista de arrecadação em todos os tempos. Eu torço por Bastardos, mas admito que é um tanto impossível que vença.
The Hurt Locker
109
Up in the Air
81
Inglorious Basterds
49
Up
40
Precious
38
Avatar
30
A Serious Man
26
The Hangover
20
An Education
20
(500) Days of Summer
18
The Messenger
16
A Single Man
16
Coraline
15
Invictus
13
Star Trek
13
The White Ribbon
12
District 9
11
Sugar
10
Nine
9
Where the Wild Things Are
8
The Last Station
7
Julie & Julia
5
It's Complicated
5
The Lovely Bones
4
Bright Star
2
Fantastic Mr. Fox
2
Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans
2
Sherlock Holmes
2
Melhor Direção
Com folga, lidera Kathryn Bigelow, que pode ser a primeira mulher a vencer a categoria. No entanto, James Cameron, mesmo em quarto, pode driblar o favoritismo e derrotar o ranking. Tudo por causa de um fenômeno chamado Avatar. Porém, seguindo o DGA, cravo a vitória de Bigelow. Os outros três indicados deverão ser Jason Reitman, Quentin Tarantino e Lee Daniels. Clint Eastwood está na frente de Daniels, mas não acredito que será indicado dessa vez. De todo caso, pode ser a surpresa em potencial.
Kathryn Bigelow - The Hurt Locker
103
Jason Reitman - Up in the Air
35
Quentin Tarantino - Inglorious Basterds
35
James Cameron - Avatar
28
Clint Eastwood - Invictus
21
Lee Daniels - Precious
16
Ethan e Joel Coen - A Serious Man
11
Neil Blomkamp- District 9
11
Lone Scherfig - An Education
7
Marc Webb - (500) Days of Summer
6
Michael Hoffman - The Last Station
5
James Gray - Two Lovers
5
Pete Docter - Up
5
Duncan Jones - Moon
4
Oren Moverman - The Messenger
4
Rob Marshall - Nine
2
Jane Campion - Bright Star
2
John Hillcoat - The Road
2
Spike Jonze - Where the Wild Things Are
2
Melhor Ator
Jeff Bridges é o segundo, mas o bom momento do ator deve lhe render a vitória. George Clooney, Colin Firth, Jeremy Renner e Morgan Freeman devem fazer parte. Alguns especialista falam em Tobey Maguire que está bem longe dos cinco primeiros.
George Clooney - Up in the Air
75
Jeff Bridges - Crazy Heart
54
Colin Firth - A Single Man
49
Jeremy Renner - The Hurt Locker
48
Morgan Freeman - Invictus
22
Joseph Gordon-Levitt - (500) Days of Summer
12
Michael Stuhlbarg - A Serious Man
12
Matt Damon - The Informant!
11
Robert Downey Jr. - Sherlock Holmes
10
Viggo Mortensen - The Road
9
Daniel Day Lewis - Nine
7
Adam Scott - The Vicious Kind
5
Tobey Maguire - Brothers
5
Nicolas Cage - Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans
5
Andy Serkis - Sex & Drugs & Rock & Roll
5
Joaquin Phoenix - Two Lovers
4
Sharlto Cooper - District 9
4
Michael Sheen - The Damned United
2
James McAvoy - The Last Station
2
Johnny Depp - Public Enemies
2
Bradley Cooper - The Hangover
2
Hugh Dancy - Adam
2
Sam Rockwell - Moon
2
Pat Oswalt - Big Fan
2
Melhor Atriz
Essa corrida está abertíssima. A disputa será acirrada. Aposto em Meryl Streep, mas Mulligan, Sibide, Bullock e Helen Mirren também serão indicadas. Só não vejo chance de vitória para a última.
Carey Mulligan - An Education
65
Meryl Streep - Julie & Julia
64
Gabby Sidibe - Precious
55
Sandra Bullock - The Blind Side
28
Helen Mirren - The Last Station
15
Melanie Laurent - Inglorious Basterds
13
Soirse Ronan - The Lovely Bones
12
Emily Blunt - The Young Victoria
11
Marion Cottilard - Nine
11
Charlotte Gainsbourg - Antichrist
10
Maggie Gyllenhaal - Crazy Heart
8
Yolande Moreau - Seraphine
8
Sandra Bullock - The Proposal
7
Maria Bello - Downloading Nancy
5
Gwyneth Paltrow - Two Lovers
5
Julia Roberts - Duplicity
5
Meryl Streep - It's Complicated
5
Michelle Monaghan - Trucker
5
Shoreh Agdashloo - The Stoning of Soraya M.
5
Audrey Tatou - Coco Before Chanel
5
Abbie Cornish - Bright Star
4
Maya Rudolph - Away We Go
4
Tilda Swinton - Julia
4
Penelope Cruz - Broken Embraces
2
Zooey Deschanel - 500 Days of Summer
2
Catalina Saadevra - The Maid
2
Katherine Heigl - The Ugly Truth
2
Alison Lohman - Drag Me to Hell
2
Melhor Ator Coadjuvante
Christopher Waltz é o vencedor. Pode dar o Oscar pra ele logo. Os outros quatro são difíceis de prever. Imagino que Woody Harrelson, Matt Damon, Stanley Tucci e Christopher Plummer. A surpresa pode ser Alfred Molina ou Anthony Mackie.
Christoph Waltz - Inglorious Basterds
139
Woody Harrelson - The Messenger
33
Stanley Tucci - The Lovely Bones
21
Christian McKay - Me and Orson Welles
19
Christopher Plummer - The Last Station
15
Matt Damon - Invictus
10
Paul Schneider - Bright Star
8
Alfred Molina - An Education
7
Peter Capaldi - In the Loop
6
Jemaine Clement - The Gentlemen Broncos
5
Ramon McKinnon - That Evening Sun
5
Alec Baldwin - It's Complicated
5
Jackie Earle Haley - Watchmen
4
Anthony Mackie - The Hurt Locker
4
Timothy Spall - The Damned United
2
Woody Harrelson - Zombieland
2
Melhor Atriz Coadjuvante Aqui também não deve ter surpresa quanto à vencedora. Será Mo'Nique. As outras quatro serão Anna Kendrick, Vera Farmiga, Penelope Cruz e Julianne Moore. Ou Diane Krueger que pode roubar uma vaga.
Mo'Nique - Precious
122
Anna Kendrick - Up in the Air
45
Vera Farmiga - Up in the Air
23
Penelope Cruz - Nine
12
Julianne Moore - A Single Man
11
Samantha Morton - The Messenger
10
Diane Kruger - Inglorious Basterds
9
Natahlie Press - Fifty Dead Men Walking
5
Mia Wasikowska - That Evening Sun
5
Dina Kurzon - Cold Souls
5
Anne-Marie Duff - Nowhere Man
5
Kristin Scott Thomas - Nowhere Man
5
Emily Blunt - Sunshine Cleaning
2
Mozhan Marno - The Stoning of Soraya M.
2
Melanie Laurent - Inglorious Basterds
2
Natalie Portman - Brothers
2
Melhor Roteiro
Como aqui tem a divisão entre original e adaptado, vou me limitar a dizer quem serão os vencedores. Jason Reitman e Sheldon Turner no Adaptado e Tarantino no Orginal.
Jason Reitman e Sheldon Turner - Up in the Air
79
Quentin Tarantino - Inglorious Basterds
50
Scott Neustadter, Michael H. Weber - (500) Days of Summer
Outros prêmios foram entregues, em especial o Globo de Ouro. Com a vitória de James Cameron e seu Avatar, fica a pergunta se o filme irá desmentir o ranking, já que em nenhum momento foi líder. Nas demais categorias, destaque para o crescimento de Jeff Bridges e Sandra Bullock e derrocada de Nine.
Melhor Filme
The Hurt Locker
99
Up in the Air
76
Inglorious Basterds
49
Up
40
Precious
33
A Serious Man
26
Avatar
25
The Hangover
20
(500) Days of Summer
18
The Messenger
16
A Single Man
16
An Education
15
Coraline
15
Invictus
13
Star Trek
13
The White Ribbon
12
District 9
11
Sugar
10
Nine
9
Where the Wild Things Are
8
The Last Station
7
Julie & Julia
5
It's Complicated
5
The Lovely Bones
4
Bright Star
2
Fantastic Mr. Fox
2
Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans
2
Sherlock Holmes
2
Melhor Direção
Kathryn Bigelow - The Hurt Locker
93
Jason Reitman - Up in the Air
35
Quentin Tarantino - Inglorious Basterds
30
James Cameron - Avatar
23
Clint Eastwood - Invictus
21
Lee Daniels - Precious
16
Ethan e Joel Coen - A Serious Man
11
Marc Webb - (500) Days of Summer
6
Neil Blomkamp- District 9
6
Michael Hoffman - The Last Station
5
James Gray - Two Lovers
5
Pete Docter - Up
5
Duncan Jones - Moon
4
Oren Moverman - The Messenger
4
Rob Marshall - Nine
2
Lone Scherfig - An Education
2
Jane Campion - Bright Star
2
John Hillcoat - The Road
2
Spike Jonze - Where the Wild Things Are
2
Melhor Ator
George Clooney - Up in the Air
70
Colin Firth - A Single Man
44
Jeff Bridges - Crazy Heart
44
Jeremy Renner - The Hurt Locker
43
Morgan Freeman - Invictus
22
Joseph Gordon-Levitt - (500) Days of Summer
12
Michael Stuhlbarg - A Serious Man
12
Matt Damon - The Informant!
11
Robert Downey Jr. - Sherlock Holmes
10
Viggo Mortensen - The Road
9
Daniel Day Lewis - Nine
7
Adam Scott - The Vicious Kind
5
Tobey Maguire - Brothers
5
Nicolas Cage - Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans
5
Joaquin Phoenix - Two Lovers
4
Sharlto Cooper - District 9
4
Michael Sheen - The Damned United
2
James McAvoy - The Last Station
2
Johnny Depp - Public Enemies
2
Bradley Cooper - The Hangover
2
Hugh Dancy - Adam
2
Sam Rockwell - Moon
2
Pat Oswalt - Big Fan
2
Melhor Atriz
Carey Mulligan - An Education
60
Meryl Streep - Julie & Julia
59
Gabby Sidibe - Precious
50
Sandra Bullock - The Blind Side
23
Helen Mirren - The Last Station
15
Melanie Laurent - Inglorious Basterds
13
Emily Blunt - The Young Victoria
11
Marion Cottilard - Nine
11
Charlotte Gainsbourg - Antichrist
10
Maggie Gyllenhaal - Crazy Heart
8
Yolande Moreau - Seraphine
8
Sandra Bullock - The Proposal
7
Soirse Ronan - The Lovely Bones
7
Maria Bello - Downloading Nancy
5
Gwyneth Paltrow - Two Lovers
5
Julia Roberts - Duplicity
5
Meryl Streep - It's Complicated
5
Michelle Monaghan - Trucker
5
Shoreh Agdashloo - The Stoning of Soraya M.
5
Abbie Cornish - Bright Star
4
Maya Rudolph - Away We Go
4
Tilda Swinton - Julia
4
Penelope Cruz - Broken Embraces
2
Zooey Deschanel - 500 Days of Summer
2
Catalina Saadevra - The Maid
2
Katherine Heigl - The Ugly Truth
2
Alison Lohman - Drag Me to Hell
2
Melhor Ator Coadjuvante
Christoph Waltz - Inglorious Basterds
129
Woody Harrelson - The Messenger
33
Stanley Tucci - The Lovely Bones
16
Christopher Plummer - The Last Station
15
Christian McKay - Me and Orson Welles
14
Matt Damon - Invictus
10
Paul Schneider - Bright Star
8
Peter Capaldi - In the Loop
6
Jemaine Clement - The Gentlemen Broncos
5
Ramon McKinnon - That Evening Sun
5
Jackie Earle Haley - Watchmen
4
Anthony Mackie - The Hurt Locker
4
Alfred Molina - An Education
2
Timothy Spall - The Damned United
2
Woody Harrelson - Zombieland
2
Melhor Atriz Coadjuvante
Mo'Nique - Precious
112
Anna Kendrick - Up in the Air
40
Vera Farmiga - Up in the Air
18
Penelope Cruz - Nine
12
Julianne Moore - A Single Man
11
Samantha Morton - The Messenger
10
Diane Kruger - Inglorious Basterds
9
Natahlie Press - Fifty Dead Men Walking
5
Mia Wasikowska - That Evening Sun
5
Dina Kurzon - Cold Souls
5
Emily Blunt - Sunshine Cleaning
2
Mozhan Marno - The Stoning of Soraya M.
2
Melanie Laurent - Inglorious Basterds
2
Natalie Portman - Brothers
2
Melhor Roteiro
Jason Reitman e Sheldon Turner - Up in the Air
74
Quentin Tarantino - Inglorious Basterds
45
Scott Neustadter, Michael H. Weber - (500) Days of Summer
Aos 14 anos, comecei a emergir na cultura cinematográfica. De lá pra cá, a paixão só aumentou.
Além deste hobby, gosto também de livros, música e futebol.
email: micaelps@gmail.com